Síndrome do Pânico
A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença que afeta cerca de 1,6% da população mundial, geralmente se inicia no final da adolescência ou no início da idade adulta, para cada homem, duas mulheres sofrem com o quadro e impacta seriamente a qualidade de vida e as relações sociais.
Os ataques de pânico consistem em períodos de intensa ansiedade ou medo, geralmente com início súbito e acompanhados de uma sensação de catástrofe iminente, incluindo o temor da morte, perda de controle mental ou de consciência, além de sinais e sintomas que podem ser interpretados como um infarto. A frequência das crises varia de pessoa para pessoa com duração variável, geralmente de alguns minutos.
Sintomas
• Medo de perder o controle ou enlouquecer;
• Despersonalização (sentir-se fora de si mesmo);
• Dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto;
• Sensação de falta de ar e de sufocamento;
• Sudorese;
• Tontura ou vertigem;
• Calafrios ou ondas de calor;
• Adormecimento e formigamentos;
• Tremores, abalos e estremecimentos.
• Sensação de desmaio;
• Náusea ou desconforto abdominal;
• Medo de morrer;
• Palpitações e taquicardia;
• Sentimento de estar em perigo;
Causas
As causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que alguns fatores de podem influenciar esse comportamento, como a genética, estresse elevado, personalidade ansiosa, experiências traumáticas na infância.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através de uma avaliação psicológica, mas pode ser necessário exames para descartar a possibilidade de qualquer outra doença.
Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes.
Tratamento
O tratamento inclui a prescrição de medicamentos e psicoterapia e deve ser conduzido por médico psiquiatra; sua duração vai depender da intensidade da doença, podendo variar de meses a anos, sendo que se trata de um problema que pode ser controlado, mas para o qual não existe a cura completa.
Recomendações
• Siga corretamente todas as orientações médicas;
• Realize a psicoterapia ou frequente um grupo de apoio;
• Suspender o uso de álcool e drogas;
• Sintomas físicos da doença podem ser confundidos com sinais característicos de infarto, caso se descarte uma ocorrência cardíaca, o transtorno pode ser uma suspeita;
• Pratique atividades físicas e hobbies para se distrair;
• Não se automedique;
• Tenha um sono regular;
Referências
• Drauzio Varella https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/ [acesso em 30 Junho 2020].
• Ministério da Saúde https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/3029-transtorno-do-panico [acesso em 30 Junho 2020].
• Viva Bem https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/03/19/qual-e-a-diferenca-entre-sindrome-do-panico-e-crise-de-ansiedade.htm [acesso em 30 Junho 2020].
• Sírio Libanês https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/sindrome-panico-requer-cuidados-cardiologicos.aspx [acesso em 01 Julho 2020].
• Saúde e Bem Estar https://zenklub.com.br/sindrome-do-panico/ [acesso em 01 Julho 2020].
• Veja Saúde https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-transtorno-do-panico-e-como-tratar/
• Imagem fonte: https://www.mdsaude.com/psiquiatria/sindrome-do-panico/